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Policial Militar agride mulher em academia em Goiânia

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Publicado em 07/03/2023, às 12:52 Atualizado em 08/03/2023 às 08:43

No último dia do mês de fevereiro foi noticiado, nacionalmente, mais um caso de agressão contra a mulher. Desta vez, um policial militar, após uma discussão em uma das unidades da academia Bluefit, atingiu uma mulher com um soco no rosto. As câmeras do estabelecimento mostraram com clareza o momento da agressão e é possível notar que o agressor não se intimidou com a quantidade de pessoas presentes no momento, nem se incomodou com as câmeras no local.

Vamos analisar juridicamente o tema a seguir!

Entenda o ocorrido

Na gravação, divulgada pela rede de academia, é possível ver que a mulher estava conversando com dois rapazes, e o policial militar vem em sua direção, demonstrando raiva e iniciando a discussão.

Em seguida, a mulher agredida se sente intimidada e empurra o agente, que revida deferindo o soco no rosto da vítima. Nesse momento, outras pessoas tentam intervir e o policial parte para cima de uma delas. O motivo do desentendimento ainda é desconhecido.

Veja abaixo uma imagem registrada no momento:

Imagens da câmera de segurança da academia

A jovem chegou a ser atendida ainda na academia, e não precisou de atendimento médico. Após o fato, a Bluefit se pronunciou e disse não ser de acordo com tais atitudes. Informou, ainda, que o PM não integra mais a lista de alunos da rede.

A Policia Militar de Goiânia determinou que fosse instaurado um procedimento administrativo para investigar o ocorrido, e também informou que já foram tomadas as providências cabíveis em relação ao agente. O nome do policial envolvido não foi divulgado. O caso está sendo investigado por lesão corporal e injúria pela 1ª delegacia de Distrital de Polícia de Goiânia.

É triste que, em pleno mês das mulheres, tenhamos que ver ser noticiada uma notícia como essas. Infelizmente, comumente vemos como as mulheres estão sujeitas a inúmeors tipos de agressão e em diversos lugares. Ademais, se deparar em um caso envolvendo um policial militar, que tem conhecimento da lei, parece ainda mais grave, demonstrando que ainda há muito a se evoluir na proteção das mulheres.

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