Recentemente, foi noticiado um caso polêmico. Um funcionário do Banco do Brasil, de uma agência em Teresina (PI), é investigado por suspeita de furtar o valor de R$1,2 milhão dos cofres da unidade e tentar fugir.
O banco chamou a polícia na manhã de 31 de janeiro, quando descobriu que o dinheiro havia desaparecido. Segundo o delegado Charles Pessoa, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), a suspeita inicial era de que o funcionário teria sido sequestrado por não ter comparecido ao trabalho no dia da denúncia.
O que foi descoberto?
Após diligências, o homem, cuja identidade não foi divulgada, foi encontrado no carro com R$10 mil em espécie. Ao ser abordado, ele não soube explicar a origem dos valores e acabou sendo preso. A polícia também encontrou cerca de R$20 mil na residência do bancário em Teresa, que também foram descontados. A polícia, no entanto, encontrou a chave do cofre da agência bancária.
Quando a polícia descartou a possibilidade de ele estar sendo alvo de criminosos, conseguiu identificar que o gerente estava indo para o estado do Ceará. Entrou em contato com a polícia cearense e localizou o gerente em Camocim, local onde ele relatou que iria ficar. Ao ser preso, o bancário afirmou estar em surto psicótico. Ele foi conduzido para Teresina onde passará por audiência de custódia e responderá pelo crime de peculato.
Ao ser conduzido, conforme os policiais envolvidos na investigação, o suspeito relatou um surto psicótico, ele alega que iria para realmente para Camocim, porém não soube se explicar bem. Na própria residência dele foi apreendido parte do dinheiro, e pelas informações essa quantia apreendida na residência e no veículo dele fazem parte desse dinheiro subtraído.
A família do gerente afirmou para a polícia que não tinha conhecimento do crime, e que achava que ele estava trabalhando.
Quais os próximos passos?
O Greco solicitou um relatório técnico do banco para saber se o valor encontrado com o funcionário foi retirado apenas na segunda-feira ou se é resultado de uma ação realizada ao longo dos últimos dias. A apuração também deve apontar se o bancário seria o responsável pela retirada dos demais valores apontados pela gerência do banco.
Entenda o que é o crime de Peculato
O crime de peculato visa punir o funcionário público que, em virtude do seu cargo, esteja na posse de bens públicos e se aproprie ou os desvie em benefício próprio ou de terceiros. Está disposto no artigo 312 do Código Penal, que prevê pena de prisão de 2 a 12 anos e multa.
Existem alguns tipos de peculato, vejamos:
Caso ainda reste dúvidas, indicamos a leitura atenta do art 312 .
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