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Como montar um cronograma de estudos

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Publicado em 30/08/2019, às 10:25 Atualizado em 11/11/2019 às 18:55

Para aprovação nos certames não há fórmula exata ou método cem por cento eficaz para todos os candidatos. Mas há algumas estratégias que podem ser adotadas como facilitadoras nessa jornada. O que é consenso é que a tão almejada aprovação é resultado do somatório de planejamento e persistência.

Pensando em lhe auxiliar no seu processo de planejamento, preparamos algumas dicas sobre a montagem do cronograma de estudos, ferramenta importantíssima e de grande valia para sua aprovação. Confira!

O cronograma de estudos nada mais é do que um norte, um guia de orientação para auxiliar o candidato em seu dia-a-dia. Na correria cotidiana, pode ser difícil identificar sabiamente quais matérias devem ser contempladas em cada etapa de sua preparação.

Por isso, realizar um levantamento e organização prévios contribui sobremaneira no ganho de tempo útil. Com estas dicas, estamos certos que você conseguirá montar seu próprio cronograma, cem por cento condizente com sua realidade.

1. Organize sua rotina

– Você sabe como gasta suas horas no dia ou tem a sensação que não tem tempo para nada? Para começar, você deve colocar no papel todas as suas atividades, o horário e quanto tempo leva em cada uma delas.

– Inclua o tempo de deslocamento, refeições e outras obrigações. Este também é o momento de avaliar quais atividades merecem ter maior ou menor frequência para conquistar a aprovação.

– Agora, faça uma planilha no caderno ou no computador. Divida em dias da semana e horários e preencha com as suas atividades. Você também encontra modelos na internet.

2. Defina os horários de estudos

– Com a planilha preenchida, identifique e calcule os horários livres em que você pode estudar por dia. Por exemplo, 1h antes de ir para o trabalho ou alguns minutos no horário de almoço.

– Não se preocupe agora como vai estudar apenas nesses 10 minutos vagos, existem técnicas para isso.

– Esticar o estudo à noite pode garantir algumas horas a mais, mas se você sentir que pode prejudicar seu sono ou que não consegue render nesse horário, mude sua estratégia.

3. Identificação dos conteúdos

– Inicialmente, o candidato deve realizar levantamento de quais disciplinas e conteúdos devem constar obrigatoriamente em seu cronograma. Para tanto, deve-se ter em mente qual o certame almejado e quais suas exigências.

– Ciente disso, deve-se identificar, de forma inteligente e direcionada, quais disciplinas merecem maior destaque e, portanto, demandarão mais tempo de estudos. Essa informação pode ser obtida através da análise dos últimos certames organizados pela mesma banca, para o mesmo cargo.

– Identificadas as últimas provas, é possível apreender o peso das disciplinas (constante nos editais), o grau de dificuldade para cada candidato e a recorrência de determinados temas. Já afirmamos, em outras oportunidades, que as bancas são mais afetas a cobrar certos conteúdos em suas provas.

– Desse apanhado geral de disciplinas e conteúdos pode-se extrair uma estimativa de tempo que será necessário para assimilar cada um. Superada essa fase, pode-se iniciar a montagem do cronograma.

4. Montagem do cronograma

A maioria dos concurseiros também é amante dos itens de papelaria e, em vista disso, está plenamente ciente da infinidade de planners e afins que estão disponíveis no mercado.

Mas, o que deve ficar claro, é que o candidato não está condicionado a essas ferramentas, pois o instrumento mais adequado é o que melhor se adequa a cada indivíduo. É necessário, apenas, um meio para materializar o planejamento.

– Para a montagem do cronograma, inicialmente, identifique qual o tempo disponível até o certame que se pretende prestar. Para os candidatos mais atarefados, talvez um planejamento mais específico, diário, se demonstre mais adequado. Mas, como dito linhas acima, não há fórmula exata aqui. O importante é saber, da forma mais precisa possível, quanto tempo cada disciplina exige. 

– A partir da triagem dos conteúdos, divida-os de acordo com o planejamento selecionado. Por exemplo, se você optou pelo planejamento semanal, o qual, muitas vezes, se materializa através do ciclo de estudos (falaremos dele mais adiante, não se preocupe!), tenha em mente quantas horas naquela semana devem ser dedicadas a cada disciplina e conteúdo, mais especificamente.

– Sabe-se, por exemplo, que a disciplina de Direito Administrativo é figura tarimbada na grande maioria dos certames públicos, independente da área pretendida. Sabe-se, também, que o conteúdo referente aos atos administrativos tem grande recorrência nas provas. Pois bem, ciente disso, insira esse conteúdo em seu planejamento reservando-lhe mais tempo. 

– Replique este raciocínio para as demais disciplinas e, aos poucos, seu cronograma irá se materializar.

5. Itens indispensáveis no cronograma

– Há alguns itens que não podem ser alijados de seu cronograma. O candidato deve estar cem por cento ciente de que uma preparação consistente envolve não somente a leitura de doutrinas, por exemplo, mas deve ser uma associação harmônica dessa com leitura da lei seca, resolução de questões e revisões.

Não menospreze o valor das revisões, não as considere perda de tempo ou retrocesso em seu processo de preparação. Elas são importantíssimas na fixação dos conteúdos e merecem dedicação especial. Inclusive, é válido salientar que é aconselhável que as revisões sejam realizadas nos períodos de 24 horas, 7 dias, 15 dias e 30 dias da compreensão do conteúdo.

De todo o exposto, depreende-se que deve ficar expresso em seu cronograma o tempo que deve ser reservado ao conhecimento das matérias, seja por intermédio de doutrinas ou videoaulas, à leitura da lei seca, à resolução das questões e às revisões.

6. Dicas finais

– Estar em contato constante com as matérias é importante para um aprendizado eficaz. Se você incluir muitas disciplinas e passar muito tempo sem estudar alguma delas, revise seu planejamento.

– O lazer e descanso são essenciais para o aprendizado. Programe pausas entre os períodos de estudos. Por mais que você consiga estudar três horas seguidas, o corpo e a mente precisam de descanso para continuar aprendendo e consolidando as informações. Caso contrário, você poderá ter estafa e acabar procrastinando suas atividades.

– Lembre-se de ajustar os horários de cada matéria de acordo com o seu desempenho. Se tem mais dificuldade em determinada disciplina, acrescente mais tempo para ela.

Sobre o Ciclo de Estudos

O método do Ciclo de Estudos é salutar, pois trabalha com a possibilidade de imprevistos interferirem negativamente em sua rotina de estudos. Como funciona o ciclo?

Se foram reservadas duas horas de estudo para a disciplina de Direito Constitucional, mas algum compromisso lhe impedir de cumprir o planejado. No dia seguinte, continua-se estudando a disciplina até completar o horário pré-definido para ela.

Se está começando, selecione cinco disciplinas básicas, comuns nos certames que se pretende prestar, e defina ciclos de dez ou vinte horas semanais de estudos. Agora, distribua o tempo livre de acordo com o peso de cada disciplina.

Se o tempo disponível for de oito horas por dia, por exemplo, o ciclo deve se repetir, em média, a cada três dias. Mas se houver apenas quatro horas disponíveis, o ciclo vai se estender por toda a semana.

A medida que o candidato vai ganhando confiança nas matérias básicas, pode ir incluindo as disciplinas complementares no ciclo. Assim, revisa-se e mantém-se os estudos das matérias do ciclo anterior, agora com um intervalo maior devido as novas disciplinas.

Bom, fornecidas tais informações, já é perfeitamente possível montar seu próprio cronograma de estudos. Esteja certo que, a cada checklist em seu cronograma, um sentimento de satisfação pessoal lhe inundará e lhe tornará cada vez mais forte. A jornada é árdua, mas seja resiliente e persista até o êxito.

Vamos juntos!

 

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