Mulher é solta após ser presa injustamente por meio de reconhecimento facial
Josiete Pereira do Carmo tinha um mandado de prisão em aberto. Contudo, após consulta à Justiça, os policiais constataram que ela cumpre pena em regime aberto, resultando em sua libertação.
Uma mulher que foi detida em Copacabana, na Zona Sul do Rio, após ser identificada por câmeras de reconhecimento facial, foi libertada devido a um erro no sistema. Em comunicado, a Polícia Civil afirmou que os agentes suspeitaram que os dados do mandado de prisão contra ela não estavam atualizados: “A Vara de Execuções Penais (VEP) foi então contatada, confirmando a revogação do mandado, e a mulher foi solta.”
A Secretaria de Segurança esclareceu que o sistema utiliza um software altamente preciso, e as informações precisam ser verificadas pela polícia. Outras três pessoas já foram detidas graças ao uso desse equipamento. O sistema identificou um mandado de prisão em aberto contra Josiete Pereira do Carmo, por roubo e formação de quadrilha. Josiete foi conduzida à 12ª DP (Copacabana). Na delegacia, os policiais, após contato com a Vara de Execuções Penais, constataram que o mandado já havia sido cumprido. Em agosto de 2023, ela foi condenada a três anos de prisão em regime aberto, com penas privativas de liberdade substituídas por penas de restrição de direitos.
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