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Fraude em Concurso Motiva Nova Avaliação Psicotécnica

Gabryelle Araujo
Por:
Publicado em 23/07/2024, às 14:07 Atualizado em 23/07/2024 às 14:08

Um candidato que participou de concurso público da Polícia Civil de Goiás obteve uma decisão favorável na Justiça estadual para ter a oportunidade de refazer o exame psicotécnico, após ter sido reprovado nessa etapa crucial. A polêmica começou quando seu recurso administrativo foi avaliado por um psicólogo que não fazia parte da banca examinadora oficial

O candidato, que havia sido aprovado em todas as fases anteriores do concurso, incluindo as provas objetivas e discursivas, além das avaliações de prova física, médica e de vida pregressa, contestou na Justiça que a avaliação psicotécnica original foi realizada de maneira subjetiva, sem objetivos objetivos pretendidos,

A decisão judicial de apoio foi proferida pela juíza Mariuccia Benicio Soares Miguel, da 7ª Vara de Fazenda Pública Estadual, que durou a presença irregular do psicólogo não autorizado como motivo suficiente para anular completamente a fase psicotécnica do concurso. Segundo a magistrada, isso comprometeu a imparcialidade e a lisura do processo seletivo, afetando diretamente o dir

Em sua defesa, o Estado de Goiás argumentou que a banca examinadora já havia resolvido as supostas irregularidades e que a reaplicação do exame poderia violar princípios como a isonomia entre os candidatos e a vinculação estrita às normas do edital. Por outro lado, a organizadora da prova sustentou que todos os concorrentes receberam tratamento igualitário durante o concurso, defendendo a autonomia administrativa sem interferência do Poder Judiciário no mérito dos atos administrativos.

Diante dos fatos apresentados, a juíza concluiu que a presença do psicólogo não autorizado comprometeu a integridade da avaliação psicotécnica

Essa decisão judicial ressalta a importância da observância rigorosa das normas e critérios estabelecidos nos concursos públicos, visando garantir a igualdade de oportunidades entre todos os candidatos e a transparência nos processos seletivos realizados pela administração pública.

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Gabryelle Araujo
Por:
Jornalista

Estudante de Direito

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