Técnico ou Analista? Certamente uma dúvida que permeia muitas mentes concurseiras por aí a fora. Um exige nível médio, o outro pede formação superior. Lembrando que em tribunais federais o técnico também deve ter nível superior. Mas, seria essa, apenas, a diferença entre os cargos de técnico e analista nos concursos públicos? Não. Não mesmo. É bem verdade que ao se inscrever em um concurso, dependendo do Edital, você pode concorrer nas duas provas, para ambos os cargos. Entretanto, existem diferenças significativas entre estes postos, que vão de suas atribuições, responsabilidade, exigências e, claro, remuneração. Afinal, Técnico ou analista: qual a melhor opção?
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Técnico ou analista: qual a melhor opção?
Vamos detalhar um pouco as atribuições, vantagens, obrigações, direitos e deveres de cada um destes cargos. Ambos são de muita relevância na carreira pública.
A carreira de analista judiciário
Na hora de escolher entre Técnico ou analista, pense bem. O cargo de analista exige o nível de formação superior em Direito, se for atuar na área judiciária, e diploma superior em qualquer curso, caso seja para atuar na área administrativa. Sua atuação pode ser deliberada em várias atividades, essas citadas são as principais. Cabe ao analista realizar atividades de planejamento, organização, supervisão técnica, assessoramento, pesquisa, elaboração de laudos e execução de tarefas de elvado grau de complexidade. Como se percebe, é uma função que requer especialização. Inclusive, conta para classificação nos concursos as titulações acadêmicas dos candidatos.
Remuneração do analista
Tomando como base os Tribunais, o Analista recebe uma remuneração bem mais elevada se comprando ao técnico. No âmbito dos TRT’s, por exemplo, o salário bruto é de aproximadamente R$ 12 mil. O salário é composto de vencimento básico mais gratificação judiciário e auxílo alimentação. Os salários podem crescer em até 12,5% se o analista possuir doutorado, 10% se tiver o título de mestre e ainda 7,5% se for pós-graduado. Some-se a isso as funções comissionadas que podem ser obtidas a partir do desempenho do concursado e da boa e velha indicação.
A carreira de técnico judiciário
Função bem mais administrativa, o cago exige formação no ensino médio, a não ser que seja em tribunais federal, aí tem que ter nível superior, pela Lei 14.456/2022. Mas os títulos acadêmicos também conta na hora do concurso e, como veremos, também na remuneração. Cabe ao técnico executar tarefas de suporte técnico e administrativo. Em resumo, a função não tem muita diferença nos afazeres de um analista, a não ser o salário, de certo, e em algum tipo de assessoramento específico, que cabe ao analista.
Remuneração do técnico
Novamente, vamos nos basear nos Tribunais, para você escolher entre Técnico ou Analista. Um técnico judiciário, por exemplo, recebe em média um salário bruto de R$ 7 mil. Salário também composto por vencimento básico, gratificação judiciária e auxílio alimentação (o mesmo valor do analista). O técnico também pode ter aumento de salário a partir de suas titulações acadêmicas, nos mesmos percentuais dos analistas e ainda pode se beneficiar financeiramente por cursos de capacitação.
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