Pensão por morte pode ser revista defende Ministro da Previdência
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Rever Pensão por morte está na pauta do Ministério da Previdência. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse, em entrevista ao jornal O Globo, esta semana, que pretende discutir a revisão da regra de pensão por morte que diminui o valor recebido pelas famílias e também a redução dos juros do consignado para aposentados e pensionistas.
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Pensão por morte: fala do Ministro
Durante a entrevista, Lupi defendeu que o governo deve enviar o mais breve possível uma proposta ao Congresso Nacional.
“Temos o Conselho Nacional da Previdência, do qual fazem parte representantes das centrais sindicais patronais, dos trabalhadores, e o governo. Eu quero discutir isso no Conselho e depois levar para outras pastas, Fazenda, Planejamento, Casa Civil e, sendo consenso, o governo enviará um projeto de lei ao Congresso”..
declarou o ministro ao jornal O Globo em entrevista publicada nesta 2ª feira (6.mar.2023).
Atual modelo é injusto para Lupi
Para o ministro, vários pontos da reforma da previdência são injustos e trazem prejuízos à população. Um exemplo seria, segundo ele, o caso da pensão por morte.
“Quando a esposa perde o companheiro, os custos não diminuem, aumentam em até 30%. É grave porque a pessoa recebe 60% do que recebia o marido, há uma queda flagrante do poder aquisitivo da família.”
Carlos Lupi
Mudanças no consignado
Sobre a nova taxa do crédito consignado, Lupi disse que ainda está sendo estudada.
“A taxa cobrada hoje é alta. A inflação do ano passado foi 6%. […] A taxa do consignado varia entre 1,80% e 2,14% ao mês. Só que no cartão é de 3,06%. Por que diferenciar se é o mesmo beneficiário? A garantia do próprio salário diminui quase 100% o risco.”
Carlos Lupi
Pensão por morte e aposentadoria por invalidez
Além da pensão, o ministro também quer rever o valor da aposentadoria por invalidez. Ele afirma ter visitado todas as centrais sindicais e que essa mudança é “quase unânime” entre elas. Outro ponto proposto pelo ministro é a redução da fila do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Ele quer que o tempo de espera seja de até 45 dias.