MENU

Todas as regiões

FECHAR

Pensão por morte pode ser revista defende Ministro da Previdência

Por:
Publicado em 10/03/2023, às 15:45 Atualizado em 10/03/2023 às 15:47

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Rever Pensão por morte está na pauta do Ministério da Previdência. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse, em entrevista ao jornal O Globo, esta semana, que pretende discutir a revisão da regra de pensão por morte que diminui o valor recebido pelas famílias e também a redução dos juros do consignado para aposentados e pensionistas.

Leia também: Déficit de servidores federais atrapalha população

Pensão por morte: fala do Ministro

Durante a entrevista, Lupi defendeu que o governo deve enviar o mais breve possível uma proposta ao Congresso Nacional.

“Temos o Conselho Nacional da Previdência, do qual fazem parte representantes das centrais sindicais patronais, dos trabalhadores, e o governo. Eu quero discutir isso no Conselho e depois levar para outras pastas, Fazenda, Planejamento, Casa Civil e, sendo consenso, o governo enviará um projeto de lei ao Congresso”..

declarou o ministro ao jornal O Globo em entrevista publicada nesta 2ª feira (6.mar.2023).

Atual modelo é injusto para Lupi 

Para o ministro, vários pontos da reforma da previdência são injustos e trazem prejuízos à população. Um exemplo seria, segundo ele, o caso da pensão por morte.

“Quando a esposa perde o companheiro, os custos não diminuem, aumentam em até 30%. É grave porque a pessoa recebe 60% do que recebia o marido, há uma queda flagrante do poder aquisitivo da família.”

Carlos Lupi

Mudanças no consignado

Sobre a nova taxa do crédito consignado, Lupi disse que ainda está sendo estudada.

“A taxa cobrada hoje é alta. A inflação do ano passado foi 6%. […] A taxa do consignado varia entre 1,80% e 2,14% ao mês. Só que no cartão é de 3,06%. Por que diferenciar se é o mesmo beneficiário? A garantia do próprio salário diminui quase 100% o risco.”

Carlos Lupi

Pensão por morte e aposentadoria por invalidez

Além da pensão, o ministro também quer rever o valor da aposentadoria por invalidez. Ele afirma ter visitado todas as centrais sindicais e que essa mudança é “quase unânime” entre elas.  Outro ponto proposto pelo ministro é a redução da fila do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Ele quer que o tempo de espera seja de até 45 dias.

Siga o CERS no Google News e acompanhe nossos destaques