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Os novos rumos da advocacia com o uso da inteligência artificial

Joffre Tenorio
Por:
Publicado em 19/05/2023, às 20:16 Atualizado em 22/05/2023 às 12:31

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Os novos rumos da advocacia. Esse foi o tema de uma live realizada pelo CERS Cursos Online esta semana. A inteligência artificial tem revolucionado diversos setores da sociedade e o campo jurídico não seria uma exceção. Com o avanço da tecnologia, surgem novas possibilidades para otimizar processos e melhorar a eficiência na advocacia. Neste contexto, a inteligência artificial tem se destacado como uma ferramenta poderosa, trazendo benefícios significativos para os profissionais do direito. Mas, é preciso cautela e sabedoria para que se possa usar a Inteligência Artificial da forma correta e dentro da lei.

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Os novos rumos da advocacia com o uso da inteligência artificial

Os novos rumos da advocacia com a inteligência artificial

Uma das principais aplicações da inteligência artificial na advocacia é a análise e processamento de grandes volumes de informações. Com a capacidade de processar e compreender dados de forma rápida e precisa, os sistemas de inteligência artificial podem auxiliar os advogados na pesquisa de jurisprudência, na análise de contratos e na busca por precedentes relevantes. Isso não apenas economiza tempo, mas também aumenta a precisão e a qualidade do trabalho realizado.

Delegação de tarefas

Dentro dos novos rumos da advocacia, a inteligência artificial também pode ser utilizada na automatização de tarefas repetitivas e burocráticas. Tarefas como o preenchimento de documentos, a elaboração de petições iniciais e a revisão de contratos podem ser facilmente realizadas por sistemas de inteligência artificial, liberando os advogados para se dedicarem a atividades mais estratégicas e de maior valor agregado.

Análise de dados

Outra área em que a inteligência artificial tem sido aplicada é a análise de dados e predição de resultados em processos judiciais. Com base em dados históricos e algoritmos avançados, os sistemas de inteligência artificial podem identificar padrões, tendências e probabilidades em casos judiciais, auxiliando os advogados na tomada de decisões estratégicas. Isso permite uma análise mais precisa dos riscos envolvidos em determinada causa e auxilia na formulação de estratégias mais eficazes.

Inteligência Artificial não deve substituir o advogado

No entanto, é importante ressaltar que apesar de todas as vantagens proporcionadas pela inteligência artificial na advocacia, a presença do advogado continua sendo fundamental. A inteligência artificial é uma ferramenta que auxilia, mas não substitui a expertise e o conhecimento jurídico de um profissional. A interpretação das leis, a argumentação e a habilidade de lidar com nuances e contextos específicos são aspectos que ainda dependem do conhecimento humano.

Perigos

O desenvolvimento desregulado da inteligência artificial pode fazer com que advogados de uma determinada área passem de juristas para “operadores de sistemas jurídicos”, resultando em um significativo empobrecimento da profissão, além dos evidentes prejuízos que a ausência de efetiva análise por parte de um profissional do Direito poderá ocasionar às partes sem olvidar a possível responsabilização pelos serviços realizados pelos algoritmos. Os novos rumos da advocacia.

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Joffre Tenorio
Por:
Autor

Jornalista e professor. Conteudista do CERS e Portal Exame de Ordem. Consultor de Comunicação da Associação Nacional de Apoio aos Concursos Públicos e Exames - ACONEXA. Vencedor por três vezes do Prêmio Nacional Allianz Seguros de Jornalismo, ganhador da Medalha do Mérito Jornalístico da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar de Pernambuco e atuando na produção de conteúdo sobre concursos, educação e área jurídica desde 2009.

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