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Operação da Polícia Federal investiga fraudes de R$ 50 milhões no Auxílio Emergencial

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Publicado em 10/03/2023, às 16:47

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Uma Operação da Polícia Federal (PF), deflagrada esta semana, está investigando fraudes que podem chegar a R$ 50 milhões de reais no Auxílio Emergencial. O objetivo da Operação Apateones é a desarticulação de organização criminosa espalhada pelo país e voltada a fazer desvios ao programa Auxílio Emergencial.

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Operação da Polícia Federal

Ao todo, 200 policiais federais cumpriram 47 mandados de busca e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas, em endereços localizados em 12 estados da Federação: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.

Detalhes da investigação

A investigação, que resultou na Operação da Polícia Federal, foi iniciada em agosto de 2020, com base em informação encaminhada pela Caixa Econômica Federal à PF em Brasília com dados sobre 91 benefícios de Auxílio Emergencial fraudados. O valor total desviado foi de, no valor total pode chegar a R$ 50 milhões, desviados para duas contas bancárias de pessoa física e de pessoa jurídica em Indaiatuba, no interior paulista.

Outras fraudes encontradas pela PF

Durante a Operação da Polícia Federal, o rastreamento inicial das transações indicou que parte dos envolvidos nestas fraudes estavam situados nos estados de Goiás e Rondônia, sendo este último, lugar de residência de familiares da pessoa física residente em Indaiatuba. Em um segundo estágio da investigação, verificou-se que os beneficiários em questão receberam valores provenientes de cerca de 360 contas do Auxílio Emergencial fraudadas por meio de pagamento de boletos e transferências bancárias.

Operação da Polícia Federal: Tamanho do desvio

Após análises de RIFs (relatórios de inteligência financeira) e quebra de sigilos bancários, estima-se que a organização criminosa movimentou valores que ultrapassam os R$ 50 milhões, com mais de 10 mil contas fraudadas.

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