Nota 10 na OAB
As próximas edições do Exame de Ordem vêm aí e para você não perder o ritmo da preparação, inspire-se na história de sucesso da aluna Myrelle Santiago, que alcançou a nota máxima na prova. O início da preparação, o cronograma de estudos, os imprevistos, a ansiedade, e como ela conseguiu equilibrar trabalho e lazer. O caminho da aprovação pode ser difícil, mas com dedicação e a orientação certa, é possível conquistar esse desafio.
Estudar para o Exame de Ordem exige planejamento, pois é um projeto marcante para a carreira profissional. Saber o momento de iniciar a preparação é o primeiro passo. Por mais que se deseje a carteirinha da OAB o quanto antes, é preciso identificar as prioridades para não se sobrecarregar ou sabotar a devida atenção aos estudos.
A Myrelle Santiago, de 24 anos, se formou em Direito pela Universidade Federal de Sergipe em abril deste ano. Desde o início, ela tinha em mente prestar o Exame da Ordem dos Advogados apenas quando acabasse a graduação. A decisão foi ratificada quando foi nomeada como servidora do Ministério Público de Sergipe.
“Como fui lotada no interior ficava bastante difícil conciliar os estudos com as viagens diárias que fazia para o fórum (em torno de 4h e meia/dia na estrada), as matérias finais da Faculdade (dentre elas a monografia) e as atribuições da comissão de formatura. Por isso resolvi apenas me dedicar aos estudos da OAB quando finalizasse o curso”, conta. Myrelle pode nem ter percebido, mas esse foi o seu primeiro acerto que resultou na aprovação.
E assim foi feito, uma vez graduada, ela resolveu iniciar os estudos para primeira fase da OAB. Foram quase três meses de dedicação. Nesta etapa de preparação, ela focou na letra da lei e na resolução de questões. Mais uma vez: ponto para Myrelle.
Essa é mais uma dica que os professores do Portal Exame de Ordem costumam dar. A partir de uma base sólida de conhecimentos, sejam adquiridos na faculdade ou em aulas teóricas voltadas para o Exame, os candidatos precisam estudar o texto da lei na íntegra. Por mais que seja cansativa e tediosa, a leitura do Vade Mecum é indispensável para consolidar o aprendizado e fornece subsídios para outra ferramenta de preparação: a resolução de questões.
Conhecer o estilo de prova da Fundação Getúlio Vargas é primordial. Essa é uma forma, inclusive, de otimizar os estudos, por manter o foco nas características da perguntas elaboradas pela banca. Além de revisar o conteúdo, a resolução de questões permite ao candidato se familiarizar com a prova, evitando surpresas. Aqui vale a máxima: a prática leva a perfeição.
“Me voltei para a leitura de letra de lei e para resolução de questões, mas o que me ajudou bastante foi o curso Overdose, on-line e gratuito, que o CERS disponibilizou na semana que antecedeu a prova de primeira fase. Acredito que consegui fazer uma boa pontuação graças às super dicas da excelente equipe de professores.”
Mais um passo acertado da Myrelle. Não é à toa, que o CERS oferece simulados, transmissão de dicas com o Overdose, revisão de véspera no Super UTI, chat de interação no CERS no Bolso. Essas ferramentas paralelas servem para o examinando avaliar seu desempenho, anotar os principais pontos dos conteúdos cobrados, relembrar artigos e informações mais decoradas, e manter a motivação nos estudos ao saber que não estar sozinho nesse desafio. Examinandos da OAB é como concurseiro: possuem vida própria. Brincadeiras à parte, manter essa imersão saudável sobre a atmosfera da prova ajuda a manter o foco e a determinação.
A escolha da disciplina para a 2ª fase deve ser realizada por afinidade. Não adianta entrar na paranoia de que existe área mais fácil ou difícil, o que vale mesmo é o quanto você estudou. Além do conhecimento mais amplo, o candidato precisa ter ânimo para manter o ritmo de estudos e uma intuição aguçada no momento da prova. Candidatos devem levar em conta experiência em estágio e domínio da matéria na hora de fazer a opção.
“Quando fiz a inscrição já sabia com toda certeza que para a segunda fase queria fazer a prova de Direito do Trabalho, a minha matéria do coração. Como estagiei por quase dois anos no TRT de Sergipe, tive uma grande aproximação com o direito trabalhista e foi lá onde me apaixonei pelas reclamatórias”, comenta Myrelle, que mais uma vez acertou na decisão.
Para quem ainda não teve nenhum tipo de experiências profissional em Direito, é a afinidade e o nível de domínio na matéria que devem nortear a escolha.
“A professora Aryanna Manfrendini disponibilizou um cronograma digno de perfeição e eu passei a segui-lo à risca. Pela manhã não estudava, uma vez que estava trabalhando, chegava em casa em torno das 15h, descansava um pouco e começava a assistir às aulas em média às 18h e assim seguia até às 23h. Claro que por vezes ocorreram imprevistos no dia a dia, mas quando eu não conseguia conciliar, assistia às aulas que atrasei durante a semana nos finais de semana, oportunidade em que estudava de manhã e de tarde. Eu deixava o turno da noite para descansar um pouco, geralmente eu ia ao cinema ou assistia algum filme/seriado com meu namorado em casa. Durante a preparação os momentos de lazer foram os menos badalados possíveis”.
O cronograma de estudos é a peça-chave da preparação. E o grande segredo, se é que existe, é montar um cronograma viável, passível de realização. Determine o número de horas disponíveis para estudar durante o dia e a semana. Lembre-se de levar em consideração as demais atividades rotineiras, almoçar, fazer atividade física, levar o cachorro para passear. Reserve um dia da semana para resolver questões e revisar os conteúdos. Não dá para aceitar todos os convites, mas momentos de lazer não podem ser esquecidos. Afinal, um cineminha com o namorado no final de semana não faz mal a ninguém. Ponto para Myrella.
Preparação antecipada, cronograma de estudos, material de apoio. Tudo perfeito para uma preparação de qualidade rumo à aprovação. Será? O ser humano não é uma máquina e está suscetível ao nervosismo, desânimo, ansiedade. E quando a vida ainda apronta uma surpresa, desestabiliza qualquer um. Foi o que aconteceu com Myrella:
“A dedicação para a segunda fase não é fácil, seguir um ritmo rigoroso tendo tão pouco tempo é muito desgastante. No entanto, com as palavras de motivação diária dos professores Aryanna e Rafael Tonassi, fui me sentindo confiante e aos poucos os momentos de desespero nos estudos foram sendo substituídos por momentos de determinação e persistência.
Incrível que, muitas vezes, mesmo cansada, eu sentia aquela necessidade de cumprir o cronograma, era uma meta a ser vencida diariamente e eu sei que isso só foi possível graças às aulas que traziam – além de um turbilhão de conteúdos – uma carga de tranquilidade para mim. Era muito recompensador marcar um “X” de cumprido no cronograma dia após dia. Então, pouco a pouco, a ansiedade era vencida dessa forma, através do seguimento do roteiro. Claro que por muitas vezes a angústia tomou conta de mim e isso refletia bastante na minha saúde física: eu achava que era mito a queda de cabelo, mas não é não, meu cabelo caiu demaaais!
Contudo, o momento mais difícil para mim durante a preparação, sem dúvidas, foi a morte de minha avozinha. Ela faleceu no dia 28/08/2015, 15 dias antes da prova, a qual estava marcada para ser aplicada no dia 13/09. Se já é difícil lidar com a preparação para o Exame, imagine com a perda de uma pessoa que você ama demais. Eu fiquei sem chão, não conseguia mais estudar, justamente nos momentos finais.
Parei por uma semana, era muito difícil achar concentração. Depois busquei encontrar forças nas próprias palavras de motivação de minha avozinha, ela sempre me dizia o quanto os estudos eram importantes e, por ela, resolvi retomar meu ritmo. Reorganizei o meu cronograma e pude concluí-lo e, para isso, tive sim que estudar na véspera da prova. Não foi nada fácil, mas acabei conseguindo”.
E conseguiu com nota máxima! Cada decisão acertada fez com que Myrelle alcançasse a aprovação. “Eu senti que havia feito uma boa prova (a voz da Aryanna vinha na cabeça toda hora enquanto realizava o teste), mas não imaginava que tiraria 10! Tenho muito a agradecer a Equipe CERS e em especial a pessoa da professora Aryanna, ao meu namorado pelas melhores orientações e às minhas amigas Rachel e Laís que também prestaram o Exame XVII e foram companheiras de ansiedade e tensão, nada melhor do que um amigo dividindo o fardo nessas horas”.
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