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Concurso Juiz do Trabalho: 300 vagas! Vai perder?

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Publicado em 17/01/2023, às 10:00 Atualizado em 17/01/2023 às 10:01

Alcançar a aprovação em um concurso público é o sonho de muita gente. Sabemos que a jornada não é fácil, mas com foco, dedicação e persistência é possível!

Recentemente foi publicado o edital do Concurso Juiz do Trabalho, que oferece 300 vagas. Que tal aproveitar essa chance? De acordo com o professor e Juiz do Trabalho, Rodolfo Pamplona, ‘’esse concurso é uma oportunidade de ouro!

Para te ajudar nessa jornada, trouxemos abaixo as principais informações do concurso:

  • 300 Vagas para o cargo de Juiz do Trabalho;
  • Remuneração inicial de R$ 32.004,65;
  • Requisito de 3 anos de prática jurídica;
  • Taxa de inscrição de R$ 320,00;
  • Prova objetiva em 14/05/2023;
  • Provas Discursiva e Prática nos dias 15 e 16/07/2023;
  • Prova Oral em data a definir;
  • Banca organizadora é a FGV;

As inscrições iniciaram no dia 09 de janeiro de 2023, por meio do site da banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), e seguirão até o dia 15/02/2023.

Quais as vantagens e desvantagens de um concurso unificado?

O Concurso em formato unificado tem pontos positivos e negativos. Vamos entender?

A nossa professora Vólia Bomfim, Juíza do Trabalho, ao falar das vantagens, explicitou: “No concurso unificado, não tem o Bairrismo, que são aquelas questões típicas de cada local. Por exemplo, em Minas Gerais e Mato Grosso, cai muita questão sobre trabalhador rural, já no Rio de Janeiro e Pernambuco, cai muito sobre trabalhador avulso. E, no concurso nacional, você tem um equilíbrio de entendimento, fugindo daquelas súmulas dos regionais’’. 

Essa situação, de alguma maneira, já facilita sua preparação, concorda, concurseiro?

Um ponto negativo do Concurso Unificado, de acordo com o professor Fabiano Veiga, Juiz do Trabalho, é o grande intervalo entre os concursos: “Penso que a grande desvantagem do concurso nacional não é exatamente o processo seletivo em si, mas o intervalo entre um concurso e o outro”. 

O professor comentou que devido a esse intervalo, algumas pessoas acabam migrando para outras áreas por achar que não haverá outro concurso tão cedo e, no momento que é divulgado um novo concurso acabam sendo prejudicadas ao tentar voltar para a área desejada.

O que esperar da FGV em um Concurso Unificado?

As provas da banca FGV não são provas simples e, mesmo tendo a vantagem de ser um concurso nacional, com entendimentos baseados na jurisprudência consolidada, deve-se dar ênfase na preparação e direcionamento específico para esse tipo de prova. Até as primeiras provas são mais de 100 dias. Então, concurseiros, hora de intensificar a preparação!!

Qual a melhor forma de preparação?

O Professor Fabiano Veiga, Juiz do Trabalho, tem dicas importantíssimas para te ajudar nessa jornada:

  •  60% a 70% do tempo de estudos visando a prova objetiva, através de um curso de reta final, com acesso a aulas mais resumidas, estudo da legislação seca, súmulas e orientações jurisprudenciais;
  • 20% do tempo estudando aspectos mais profundos e temas de forma mais densa, visando a prova dissertativa; e
  • 15% do seu tempo estudando a estrutura de sentença e praticando para fazer uma sentença.

Já o professor Rodolfo Pamplona deu uma dica essencial para o seu estudo visando a sentença. Para ele, é uma prova em que é necessário ter método, raciocínio lógico e falar como juiz, a partir do domínio de expressões técnicas, pois é isso que o avaliador deseja.

E o que faz um Juiz de trabalho? Como é ser Juiz de Trabalho?

O Juiz do Trabalho Rodolfo Pamplona dá o seu relato e diz que: “Eu tenho muito orgulho de ser juiz. A atuação como magistrado permite uma interação com as partes. A audiência é uma aula, a interação com as partes, a busca de uma solução negociada, a delimitação dos pontos, fazer o trato com os advogados, com os servidores e colegas, é um aprendizado constante…”

Fabiano Veiga também comentou sobre sua experiência como juiz trabalhista e relatou que: “O papel do juiz do trabalho nada é mais do que concretizar direitos fundamentais, que foram tão festejados pela nossa constituição cidadã, então, toda vez que você exerce a magistratura do trabalho, quer na hipótese de improcedência ou procedência, você está lidando com direitos fundamentais, e isso é muito gratificante…”

E atenção, concurseiros! Com a aprovação no concurso unificado da magistratura trabalhista em um determinado estado, é possível solicitar sua transferência após sua posse!

Gostou da nossa matéria, e quer saber mais detalhes? Assista agora a live que está disponível em nosso perfil oficial do YouTube, acessando o link a seguir:

VAMOS JUNTOS!!

Link do nosso curso TRT – MAGISTRATURA TRABALHISTA – RETA FINAL

https://www.cers.com.br/curso/trt-magistratura-trabalhista-reta-final

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Conteudista CERS. Estudante de Direito, Aprovada na Faculdade aos 16 anos.

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