Na última quarta-feira, 23 de outubro, durante um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes fez uma defesa contundente da atuação das Polícias Militares. Sua fala foi motivada pelo posicionamento do Gaets, que se manifestou contra o patrulhamento preventivo pelas Guardas Civis.
”Traumas da Ditadura”
Durante sua manifestação, Moraes questionou a visão negativa que permeia a Polícia Militar, relacionada ao legado do regime militar. Ele argumentou que o Brasil está superando esse “trauma histórico” e que a PM deve ser reconhecida como um pilar fundamental para a segurança pública. “Depois de 36 anos da Constituição Federal, parece que estamos, como país, superando o trauma da ditadura em que tudo era culpa da PM”, afirmou.
A fala de Moraes foi uma reação ao posicionamento do Gaets – Grupo de Atuação Estratégica das Defensorias Públicas Estaduais e Distrital, que se manifestou contra o patrulhamento pelas guardas municipais. O grupo argumentou que essa função deve permanecer sob a responsabilidade da Polícia Militar, que possui a formação e estrutura necessárias.
Moraes elogiou a sustentação apresentada pelo defensor público, insinuando uma possível mudança na posição da defensoria, que historicamente tem defendido a desmilitarização da PM. “Quando a coisa aperta, todos nós chamamos quem? A PM”, provocou o ministro, sinalizando um questionamento sobre as prioridades em momentos de crise
Polícia Militar Como Pilar da Segurança Pública
Para Moraes, a Polícia Militar é essencial para garantir a segurança do país. Ele afirmou que sua atuação deve ser valorizada e reconhecida pela sociedade, especialmente em tempos de desafios. A defesa de Moraes levanta questões cruciais sobre o papel da PM na segurança pública e como a sociedade percebe essa corporação, propondo um debate importante sobre segurança e direitos humanos no Brasil.
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