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Segue a espera pelo Edital AGU. O concurso está sendo solicitado pela Advocacia-Geral da União ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), com urgência. Em ofício enviado esta semana, a secretária-geral de Consultoria, Clarice Costa Calixto, pede ao MGI que autorize a seleção, diante da grave carência de pessoal.
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Edital AGU já solicitado
A secretária reforçou ainda que, em maio deste ano, a AGU encaminhou um pedido de concurso para a área de Apoio, que não foi contemplado na lista de autorizações do Governo Federal. Desta forma e sem concursos nos últimos sete anos, a secretária ressalta que apenas 112 servidores ingressaram no quadro, “o que é especialmente grave quando se observa o quadro técnico atual”.
Falta de pessoal
Segundo ela, o quadro é composto por 70% de pessoas requisitadas, com remuneração média quase duas vezes superior à média recebida pelos servidores do quadro próprio. Além disso, 36% dos servidores têm mais de 50 anos de idade, estando cada vez mais próximos da aposentadoria.
Solução para o deficit
Outro dado relevante, apresentado no ofício, é de que 27% da força de trabalho técnica total (somando servidores do quadro próprio e terceirizados) é de empregados requisitados de uma única empresa, a Infraero, que está com Plano de Demissão Voluntária (PDV) aberto até 31 de agosto.
Concurso urgente
Diante do cenário atual, Clarice Costa deixou claro que é urgente a necessidade de um novo Edital AGU para a área Administrativa. Ela conclui o ofício solicitando o aval para o quantitativo que for possível, ainda em 2023.
Siga o CERS no Google News e acompanhe nossos destaques“A situação de carência de pessoal é grave, pelo que solicitamos que o pleito de autorização de novo concurso público para o quadro técnico da Advocacia-Geral da União seja avaliado não apenas para 2024, mas como demanda presente e prioritária ainda no ano de 2023, no quantitativo de vagas que for viável do ponto de vista orçamentário, e tendo em vista o tamanho da capilaridade de nossa instituição, de forma a reduzir os riscos colocados à continuidade dos serviços prestados”, conclui.
Clarice Costa