O Direito é delas: conheça a Promoção do CERS
No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Uma data para lembrar que as mulheres podem ser o que elas quiserem.
Para incentivá-las na realização dos seus sonhos, o CERS lançou a promoção “O Direito é Delas”, que oferece até 40% de desconto nos preparatórios para concursos públicos e 1ª Fase da OAB. A condição especial é exclusiva para as mulheres cadastradas no site. Sendo assim, para aproveitar é só realizar o login e o desconto aparecerá automaticamente no carrinho.
A promoção permanece válida até às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (08). Confira o regulamento!
Acesse o site e confira os cursos.
Mulheres CERS
Confira abaixo alguns trechos de matérias já publicadas em nosso site sobre algumas de nossas professoras e as primeiras mulheres do meio jurídico no Brasil. Elas são exemplos de determinação e competência para homens e mulheres.
Nascida em Niterói/RJ, a primeira graduação da professora Ana Cristina Mendonça foi em Biologia na UFRJ. Ao iniciar a faculdade, ainda aos 16 anos, ela já ministrava aulas para turmas de ensino médio e pré-vestibular. “Sempre me senti em casa numa sala de aula, mas também trabalhava com biologia aplicada, me especializando em Herpetologia (estudo de répteis e anfíbios)”, lembra Ana Cristina.
Aos 26 anos, ela decidiu dar uma guinada radical e também cursar a faculdade de Direito. Neste período, não foi nada fácil trabalhar o dia inteiro, cuidar de dois filhos pequenos, e enfrentar as matérias completamente opostas a tudo com que sempre estudou. “Mas professores podem fazer a diferença em nossas vidas. Encantei-me pelo Direito Penal e foi o que me incentivou a permanecer no Direito. Mas foi o Processo Penal que “roubou” meu coração”, confessa.
Da docência na faculdade para os preparatórios para concursos foi muito rápido, logo estava dando aulas em cursos preparatórios para concursos. Em 2009, conheceu o professor Renato Saraiva e aceitou o convite para dar aulas no CERS.
Em 2013, ela passou pelo momento mais delicado e doloroso de sua vida pessoal: o falecimento do filho mais velho. “Não tenho receio em comentar esse assunto em público, pois foi exatamente do meu ‘público’, dos meus alunos, que veio grande parte da força necessária para seguir em frente”, afirma a professora. Para ela, a vida deve ser feita de projetos, um a um, com dedicação e força para viver. A vida de professor não é fácil, encontrar tempo para as aulas, para estudar, escrever, responder aos alunos, e ainda ser mãe, esposa, filha, dona de casa. “Mas tudo vale a pena!”, conclui Ana Cristina Mendonça.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. E assim, sem saber, Antoine de Saint-Exupéry cativou a professora Aryanna Linhares em sua infância. De aluna esforçada e leitora apaixonada, ela se transformou em autora de suas próprias obras. A professora Aryanna Linhares leciona a disciplina de Processo do Trabalho no CERS. Até começar a escrever, tomou gosto pelas biografias, “histórias de pessoas reais que, com seu esforço, alcançaram seus objetivos”, explica.
Dentro do gênero, afirma gostar mais daquelas escritas pelos próprios protagonistas e destaca as seguintes obras: Anderson Spider Silva – de Anderson Silva; Nunca Deixe de Tentar – de Michel Jordan; Rafa, Minha História – de Rafael Nadal; e a biografia de Roger Federer. Mas separa um lugar especial para o livro Transformando Suor em Ouro – de Bernardinho, que afirma trazer a receita: disciplina, dedicação e espírito de equipe para alcançar grandes sonhos.
A chance de lançar seus próprios livros veio com a vida profissional e acadêmica. “Renato Saraiva me convidou inicialmente para comentar questões da prova da OAB em conjunto com outros professores do CERS. Depois, com a criação do CERS Editora, escrevi também, com outros professores, um livro de Dicas para OAB. Logo depois lancei o meu livro de Processo do Trabalho, e, por fim, organizamos, eu, Rafael Tonassi e Renato Saraiva um CLT, que nos dá muito orgulho”, afirma.
Ela descreve a experiência de ter o próprio livro nas mãos como “uma incrível sensação de realização e de amor pela obra finalizada”.
Seu nome deriva do hebraico e, se traduzido ao pé da letra, significa “Deus acrescenta e é cheio de graça”. Coincidência ou não, os dois elementos estão, sim, bem presentes na vida de Josiane Minardi.
Aluna de uma tradicional escola curitibana, Josiane sentava na primeira carteira da sala, escrevia tudo o que os professores falavam. Se por um lado tinha o boletim mais recheado de notas altas do colégio, por outro era, com frequência, convocada à sala da diretora por suas conversinhas paralelas intermináveis durante as aulas com os amigos. E ela se dedicava ao máximo em aprender tudo para depois ensinar os assuntos aos amigos que não haviam aprendido tão bem quanto ela. Assim, todos passariam de ano e podiam entrar de férias mais cedo para brincar juntos.
Para a carreira, ela tinha uma convicção: seria uma grande médica e cuidaria de crianças. Mas o pavor por sangue a fez migrar para uma nova carreira: área jurídica. Devido a sua competência e profissionalismo, com uma semana de curso, foi parar na Procuradoria do Estado do Paraná. E após um ano, Josiane ingressou em um escritório de advocacia no qual teve que atuar no ramo do direito tributário e nunca mais largou.
E foi então que o dom do magistério, o qual nunca havia largado mão, apenas jazia adormecido, voltou com todas as forças. Daí em diante, fora iniciada a construção de um elo entre ela, a musa das dicas, musiquinhas, e simpatia, e os alunos, sempre satisfeitos e felizes com a professora que mais parece uma amiga.
Maria Augusta sempre foi estudiosa e, desde pequena, a brincadeira preferida era dar aulas às bonecas. Apaixonada por livros e por outras culturas, ela acredita que nada se compara a visitar um país e poder conversar diretamente com o povo. Depois do inglês, estudou alemão e italiano. E confessa que gostaria muito de estudar mandarim apenas pelo prazer em aprender uma nova língua. “Enfim, sou amante das artes em geral. Conhecer culturas diferentes, visitando-as ou por meio da música, da pintura, é apaixonante”, afirma.
Quando questionada sobre suas características, afirma: “Sou muito vaidosa mesmo. Brinco com meus alunos, dizendo que, após os quarenta, a natureza não dá conta do serviço sozinha. É preciso que ajudemos um pouquinho…”. Disciplinada e responsável, Maria Augusta se define como uma pessoa alegre e procura passar isso aos alunos durante as aulas.
Segundo ela, o aluno merece receber em sua casa, pela tela à sua frente, uma pessoa simpática, sorridente, que o chame a aprender, a desafiar o que não sabe e, principalmente, que seja muito objetiva em suas explanações. “Trabalhar com o aluno de concurso público é instigante e desafiador, por ser mais exigente e seletivo”, afirma Maria Augusta, professora de concursos públicos há 15 anos.
Para ela, “é gratificante saber que podemos ajudar as pessoas a realizar seus sonhos, ainda que a quilômetros de distância. Espero continuar realizando meu trabalho de forma séria, comprometida e com prazer! Acredito que, mesmo longe, o aluno recebe aquela energia tão importante para alcançar seus objetivos!”.
Nascida em Porto Alegre/RS, Elisabete Moreira estudou engenharia civil na UFRGS e Administração de Empresas, na PUC. Na década de 90, após concluir o curso superior ela se mudou para o Recife, já casada e com uma filha.
“Era uma época de crise no Brasil, inflação e escassez de emprego e isso me fez embarcar num sonho que sempre tive quando mocinha, ser funcionária do Banco do Brasil”, afirma. Ela largou o emprego, organizou a vida de dona de casa e mãe. A rotina de domingo era fazer concursos. Assim, passou a estudar cada vez mais: 8 horas, 10 horas e até 14 horas por dia. “Minha grande felicidade foi ver meu nome em uma lista de aprovados. Passei no IPSEP, SUDENE, COMPESA e vários outros órgãos… Mas assumi, em março de 1995, o cargo de Auditor do TCE-PE”, relembra Elisabete, com felicidade.
O pai dela não estava mais vivo para se orgulhar da filha e, dois anos depois, o marido dela também faleceu. Apesar da grande tristeza, o emprego público permitiu a ela sustentar os filhos. Os acontecimentos a motivou a se especializar ainda mais. Elisabete fez pós-graduação em Contabilidade e Controladoria Governamental e partiu para o mestrado em Administração na Universidade Federal de Pernambuco.
Assim, o Tribunal passou a convidá-la para dar capacitação para jurisdicionados acerca de como prestar contas. “Passei a gostar de dar aulas e fui convidada para lecionar em faculdades. Gostei tanto! E acho que os alunos também, porque depois não pararam de me convidar. Do Recife para São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador..”, comenta Elisabete, professora de Administração Pública do CERS.
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Conheça a história das primeiras brasileiras no mundo do Direito
Natural de Lauro Muller, municío do estado de Santa Catarina, a delegada aposentada Lúcia Stefanovich foi a primeira mulher a ocupar o cargo no Brasil. Ao longo da sua sua, atuou na profissão durante 44 anos, ganhando respeito e admiração de seus colegas de trabalho, além de inspirar outras mulheres. No ano de 1983, teve a missão de criar a primeira delegacia para mulheres do estado, que é a 6ª DP da capital Florianópolis. Em 1995, foi pioneira também no cargo de Secretária de Segurança Pública de Santa Catarina. Lúcia faleceu no dia 07 de novembro de 2017, em um hospital, após dois meses de internação devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido em dezembro de 2016.
Nascida no município de Macaé, no Rio de Janeito, no ano de 1.875, Myrthes Campos foi a primeira advogada do Brasil. Inédito, o fato virou notícia em todos os jornais da época. Ainda no século XIX, a pioneira não teve apoio algum da família ou de amigos para enfrentar os desafios da profissão que escolheu viver. Bacharelou-se no ano de 1899, com 23 anos e conquistou a licença para a advocacia em 1.906, pelo Institudo dos Advogados do Brasil (IAB). Em sua primeira atuação no júri, a revolucionária surpreendeu a todos conquistando a absolvição do réu perante um promotor considerável imbatível. Fez-se uma multidão de 500 pessoas em frente ao tribunal para presenciar o fato histórico.
Após ingressar na Magistratura de Santa Catarina em 1.954, Thereza Grisólia Tang fez história no Brasil. Ela foi a primeira brasileira a se tornar juíza e, posteriormente, concluiu o mandado do Desembargador Neson Konrad, no dia 13 de dezembro de 1.989. Ela atuou no mais alto cargo no Judiciário de Santa Catarina até o dia 5 de março de 1990. Thereza faleceu no dia 17 de dezembro de 2009.
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