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Concursos para Juiz têm mudanças aprovadas pelo CNJ

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Publicado em 07/04/2023, às 18:44 Atualizado em 07/04/2023 às 20:26

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Teremos mudanças nos próximos Concursos para Juiz. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou uma nova medida para ser implementada pelas bancas de concurso para juiz em todo o país. Com a novidade, será obrigatória a paridade de gênero nas bancas. Significa dizer que a composição da banca deve ter ao menos 50% de mulheres. A medida aprovou também a inclusão obrigatória de questões sobre direitos humanos em todos os concursos públicos da Justiça.

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Concursos para Juiz têm mudanças aprovadas pelo CNJ

A medida tem como objetivo promover a igualdade de gênero no Judiciário e garantir mais oportunidades para as mulheres na magistratura. Segundo o órgão, a falta de representatividade feminina nas bancas de concursos pode levar à perpetuação de estereótipos e preconceitos de gênero.

Próximos concursos

A nova regra será aplicada em todos os próximos Concursos para Juiz realizados no país, incluindo os concursos para as carreiras de magistratura em todas as esferas, desde a estadual até a federal. A paridade de gênero já é obrigatória em outras áreas do serviço público, como em comissões de avaliação para promoção e seleção de cargos de chefia. Agora, ela também será aplicada nas bancas de concursos para juiz, o que é considerado um avanço importante para a igualdade de gênero no Judiciário.

Nova mudança em concursos para juiz

Outra mudança aprovada em Concursos para Juiz foi a inclusão obrigatória de questões sobre direitos humanos em todos os concursos públicos da Justiça. Tal obrigatoriedade existia somente no caso da Justiça militar. Relatora do tema, a conselheira Salise Monteiro Sanchotene destacou que os percentuais de presença feminina no Judiciário encontram-se estagnados desde 2019, no patamar de 38%.

Implantação nos editais

A medida do CNJ já está em vigor e deverá ser aplicada em todos os concursos para juíz que forem realizados a partir de agora. O órgão espera que a nova regra possa contribuir para o aumento da participação feminina no Judiciário e para a quebra de barreiras e preconceitos de gênero.

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