Como destravar e encarar o medo da prova discursiva
Cada vez mais concursos vêm aplicando provas discursivas, inclusive para cargos de nível médio. Apesar de comuns, as provas discursivas tendem a amedrontar muitos candidatos. Afinal, redigir um texto exige uma preparação totalmente diferente da feita para uma prova objetiva. Na pior das hipóteses, em uma questão objetiva, vale um “chute”, o que não é possível ocorrer na discursiva.
O que é mais importante em uma prova discursiva?
A grande dificuldade dos concurseiros na prova discursiva é que não é suficiente apenas saber as respostas, é preciso explicar bem o seu raciocínio para que as respostas tenham sentido. Isso só será possível apresentando ideais coerentes.
A avaliação da prova discursiva acaba sendo mais ampla do que uma prova de múltipla escolha, já que vão ser analisados diversos pontos diferentes, como: conhecimento a respeito do tema, coesão, habilidade de fazer conexões de ideais lógicas e capacidade do candidato de explicar sua resposta e seguir uma linha de pensamento. Além disso, é essencial um bom domínio gramatical.
Contudo, mesmo com todas essas características marcantes da prova discursiva, muitos concurseiros ainda se sentem perdidos na hora de estudar. Afinal, como começar a responder as questões? É preciso estudar também a estrutura de um texto? Quando e com que frequência deve-se praticar questões discursivas, sem prejudicar os estudos para as avaliações objetivas?
Se você chegou até aqui na leitura desse texto, você está buscando respostas para essas perguntas. Então, calma! Acompanhe e leia até o final para descobrir diversas dicas de como estudar para a prova discursiva e enfrentá-la no dia de prestar seu concurso púbico.
Quais tipos de provas discursivas?
A temida prova discursiva apenas será cobrada no concurso público de sua escolha se constar previamente no edital de abertura da seleção. A prova discursiva geralmente aparece em três formatos distintos:
- 1 – Redação: a prova pode consistir em uma redação com tema e quantidade de linhas determinado pelo edital. Geralmente consiste na elaboração de um texto discursivo-argumentativo que discorre sobre um tema da atualidade, tendo como partes a introdução, desenvolvimento e conclusão.
- 2 – Peça Prático-Profissional: esse estilo de prova nada mais é do que a famosa Petição inicial. Neste caso, além do candidato ter que observar a fundamentação dos pontos apresentados, também deverá apresentar o domínio da estruturação dessa peça, que é consideravelmente mais técnico.
- 3 – Questões discursivas: são perguntas diretas sobre algum tema dentre os conhecimentos dispostos no edital. Nesse tipo de prova, o foco não se encontra mais na estrutura canônica, e sim na fundamentação dos argumentos e na resposta clara, objetiva e direta para cada pergunta.
Independente do tipo de prova discursiva, é essencial realizar uma preparação direcionada e específica para essa etapa. Em muitos concursos, a prova discursiva possui caráter eliminatório, já em outros possui caráter eliminatório e classificatório.
De todo modo, não há como negligenciar uma preparação assertiva. Acompanhe sempre as matérias em nosso blog e fique por dentro das principais notícias do mundo jurídico e de concursos públicos.
Vamos juntos!
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