4 áreas da vida para aplicar a inteligência emocional
Considerada competência que favorece e facilita a expressão de outras competências inerentes ao ser humano, a inteligência emocional é constituída, basicamente, por quatro atributos: autoconhecimento, autocontrole, consciência social e gestão de relacionamento. Tais atributos podem ser aplicados em diversas áreas da vida, como nos desafios sociais do trabalho, na liderança de uma equipe, educação familiar, entre outros aspectos.
Nesse sentido, é inevitável reconhecer a influência da inteligência emocional nas diversas nas nossas vidas. Mas, em quais áreas nossa capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos pode ser aplicada? Saiba:
Reagir impensadamente às atitudes do outro, seja em um relacionamento conjugal ou de amizade, gera consequências negativas. Alcançar o domínio da gestão emocional em um relacionamento passa, necessariamente, por entender as emoções dos outros e ajustar a sua reação a elas.
A ideia pode ser aplicada em situações simples do dia a dia: estar mais atento às expressões emocionais do seu companheiro/amigo; reconhecer suas falhas e erros; aceitar as diferenças com tranquilidade;
A “deficiência emocional” é uma carência que vem se tornando comum nas escolas. Estudos recentes confirmam que os alunos apresentam déficits de aptidões emocionais, concluindo que crianças e adolescentes apesar de apresentarem um bom potencial intelectual, não rendem na escola.
Essa nova realidade exige um preparo especial, teórico e emocional, dos professores. Por isso, é essencial que o educador tenha consciência do seu papel transformador e no potencial de todos os alunos, buscando compreender a importância de um preparo emocional além de sempre buscar o aprimoramento e a atualização na sua área.
Cinco pilares compõem base da criação dos filhos, utilizando a inteligência emocional:
Estabelecer vínculos – laços familiares precisam estar em constante manutenção até se firmarem. Sobretudo, nos primeiros anos de vida da criança, é necessário estar sempre acompanhando a evolução motora e emocional da criança.
Desenvolvimento da autoestima – não se trata de elogiar a criança independente do que ela faça, e sim, permitir que ela se sinta segura, arrisque-se mais e confie no próprio potencial, sem depender das opiniões alheias.
Flexibilidade – desenvolver no seu filho a capacidade de resolver problemas e superar obstáculos. Por ser uma habilidade que depende da interação com o outro, a criança deve entender que as situações nem sempre se desenrolarão da forma pretendida.
Saber lidar com frustrações – perder um jogo, não ganhar um presente ou não acordar na hora que quer são experiências importantes para qualquer criança. Apesar da decepção e possível choro, saiba que seu filho está aprendendo uma lição valiosa, que será essencial para o resto de sua vida.
Hora de brincar – É pela diversão que se desenvolve o senso de competência, de pertencimento, o controle da agressividade e bem-estar.
Pesquisas mostram que cerca de 90% dos funcionários mais bem avaliados por seus empregadores têm uma boa gestão de suas emoções. Tal resultado se comprova diariamente, quando o principal fator a definir a permanência de um funcionário em uma organização e uma trajetória de sucesso é seu comportamento do profissional.
Saber trabalhar bem em equipe, não levar críticas para o lado pessoal, ser persistente e resiliente, conseguir controlar as emoções, suportando situações de estresse ou conflito são algumas das características dos profissionais com inteligência emocional.
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