A memória é um dos maiores mistérios da natureza humana. Ao longo da existência dos seres humanos, diversas áreas do conhecimento buscaram compreender os sentidos da razão. Nesse contexto, estudar os mistérios da mente humana foi tentativa da filosofia, da psicologia e da neurociência. Ademais, o esquecimento enquanto uma das chaves dessa busca, até hoje enfrenta investigações. Pensando nisso, o CERS buscou as teorias mais importantes do conhecimento na tentativa de responder a difícil pergunta: por que você esquece o que estuda?
Ficou curioso? Então, confira abaixo a nossa matéria completa.
A Mente se Transformou com o Tempo
Em primeira oportunidade, é preciso destacar que a forma de ação da mente dos seres humanos se transformou com o tempo. Isto quer dizer, que não só o conteúdo, mas a biologia passou a se adaptar de formas diferentes, conforme os estímulos recebidos.
Logo, essa conformidade é destacada na teoria da evolução das espécies. Se nas Eras Antigas, a caça, a pesca, a coleta e a agricultura eram as atividades primordiais dos humanos, o cérebro também priorizava a memória relativa a esses modos de produção.
Dessa maneira, a partir das mudanças da sociedade, a mente passou a priorizar as novas práticas essenciais da subsistência dos seres humanos.
A Divisão da Memória pela Neurociência
Após contextualizar historicamente a memória, é preciso partir para as compreensões científicas sobre a acumulação de informações. Nesse sentido, tradicionalmente, a neurociência divide a memória em dois sistemas. O primeiro, a memória de curto prazo e o segundo, a memória de longa duração.
A memória de curto prazo é definida como a lembrança mais recente. Por sua vez, a de longo prazo está relacionada a continuidade de exercício, ou seja, de manutenção daquela memória.
O mais importante desse contexto, é que a ciência responde que o que é esquecido não some do cérebro. Intrigante, não? Dessa forma, o esquecimento está relacionado ao acesso ao conteúdo. Ou seja, o cérebro não consegue acessar o local onde ele está armazenado naturalmente.
É exatamente por isso que revisão é um dos meios de estudo mais evidenciados pela equipe CERS.
Afinal, se Estudamos Tanto, Por que Esquecemos?
Acho que vocês devem estar se perguntando o porquê há esquecimento se estudamos tal assunto continuamente. E mais uma vez vamos buscar resposta na ciência.
Assim, a ciência revela que diversos fatores podem influenciar esse esquecimento. Nesse contexto, fatores emocionais e a quantidade de informações que recebemos ao longo do dia podem influenciar. Você já parou pra pensar o quanto utiliza o celular na sua hora de descanso?
Quantas vezes por dia nosso descansar é olhar longas telas de informação no Instagram ou Twitter? Saiba que esse “descanso” é um acúmulo contínuo de informações que serão processados pelo cérebro.
Curva do Esquecimento
Naturalmente o cérebro humano possui uma curva de esquecimento. Mas o que isso quer dizer? Segundo estudos, é possível calcular um padrão de tempo que simboliza a perda da memória. O primeiro a realizar esse estudo foi o filósofo alemão Hermann Ebbinghaus.
Segundo o pensador, todas as pessoas possuem boa memória, no entanto, nem todas as pessoas sabem como exercitá-la. Pensando nisso, ele elaborou o primeiro cálculo de uma curva do esquecimento, demonstrando em quanto tempo algo precisa ser relembrado. Até hoje essa métrica pode ser útil para revisões. Existindo até aplicativos que fazem essa programação baseada no estudo do alemão.
Deficit de Atenção
Por outro lado, uma das principais hipóteses da ciência é a diluição da atenção nos tempos modernos. O contato profundo e contínuo com celulares é um dos vetores da incapacidade de manter atenção.
Dessa forma, estar exposto a cada vez mais informação auxilia no processo de esquecimento. Além de promover outros sintomas, como a ansiedade, a predisposição ao tédio e a sensação de vazio.
Uma Boa Revisão Pode Solucionar o Problema?
A técnica de estudos por revisão pode contribuir bastante para a manutenção dos assuntos na mente. No entanto, pelo conjunto da obra destacado no artigo, essa revisão deve ser acompanhada de cuidados a mente.
Isso significa que para preservar o conteúdo na cabeça, é preciso ter uma convivência regrada com redes sociais, um consumo de informações sem exageros e descanso!
Por isso vamos a algumas medidas práticas:
- Limpeza de Sono
Limpar o sono é se desligar do mundo algum tempo antes de dormir. Ou seja, ficar no celular até cair no sono é prejudicial para uma boa noite de descanso.
- Exercício Físico
Aqui, o exercício físico deve ser pensado como um método de afastar a ansiedade. Dessa forma, andar ou correr serve para te afastar do excesso de conteúdo, além de elevar seu nível serotonina no sangue, o hormônio da felicidade.
- Leitura Ficcional
A leitura de livros de ficção, romance entre outros tipos podem também te ajudar a memorizar. Isso porque, leituras de livros não didáticos, são leituras tranquilizantes ao cérebro. Auxiliando, inclusive, a facilitação da leitura e da assimilação de conteúdos. Dessa maneira, o hábito de ler pode desencadear cada vez mais uma sensação prazerosa da leitura.
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