Na manhã desta quarta-feira, 4, a empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco. A ação faz parte de uma investigação mais ampla contra uma organização criminosa envolvida com lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A operação também resultou na prisão de sua mãe, Solange Alves.
Detalhes da Operação
A prisão de Deolane e sua mãe ocorreu no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. As investigações que levaram à operação, nomeada “Integration”, começaram em abril de 2023. Além das prisões de Deolane e Solange, foram emitidos 17 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Recife, Campina Grande/PB, Barueri/SP, Cascavel/PR, Curitiba/PR e Goiânia/GO. Deolane foi levada ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), localizado em Afogados, na Zona Oeste do Recife.
Como parte da operação, foi decretado o sequestro de bens significativos, como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de ativos financeiros totalizando R$ 2,1 bilhões. Também foram determinadas a entrega de passaportes, a suspensão do porte de armas de fogo e o cancelamento de registros de armas.
A operação contou com a colaboração da Interpol e das polícias civis dos Estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás. No total, 170 policiais estiveram envolvidos na ação.
Quem é Deolane Bezerra?
Deolane Bezerra, conhecida como Doutora Deolane, é uma advogada e influenciadora digital brasileira. Ela ganhou notoriedade principalmente após a morte do cantor MC Kevin em 2021, seu marido. Desde então, Bezerra tem se destacado tanto por sua atuação no Direito, especialmente na área criminal, quanto pelo seu estilo de vida ostentoso e presença nas redes sociais.
Com 20,6 milhões de seguidores no Instagram, Deolane compartilha aspectos de sua rotina e eventos sociais. Ela também gerou polêmica ao usar um cropped em audiência, participou do reality show A Fazenda e, em 2023, obteve uma vitória judicial contra o Google, que foi posteriormente negada em 2024 pelo TJ/SP.
