Nas semanas anteriores desta série, você conheceu alguns números sobre os concursos para carreiras fiscais, mas, por outro lado, descobriu que não devem ser motivo para preocupação. Creio ter ficado demonstrado que não se deve dar importância para a relação candidatos/vaga, nem para o número de inscritos. Mais especificamente na semana passada, acredito ter esclarecido que, nesses concursos, para ser aprovado ou até mesmo classificado em primeiro lugar, não é necessário chegar nem perto de gabaritar a prova.
Hoje quero trazer uma tabela de dados bem mais simples, mas que vai nos propiciar uma outra conclusão muito importante.
Concurso | Ano | Banca | Nº de vagas | Nº de Aprovados |
ICMS – Pará | 2013 | UEPA | 100 | 63 |
ICMS – Rio de Janeiro | 2014 | FCC | 50 | 24 |
ISS – Cuiabá | 2014 | FGV | 20 | 3 |
Observe pelo quadro que, nos três concursos relacionados, a quantidade de aprovados ficou abaixo do número de vagas oferecido. Ou seja, o concurso não logrou êxito em preencher todas as vagas disponíveis. E nem se diga que o problema é a banca A, B ou C,pois os três concursos em análise foram realizados por bancas examinadoras diferentes.
Por isso, nos concursos para carreiras fiscais, a tua concorrência é com você mesmo(a), ou seja, com a tua capacidade de preparação, de lidar com a estratégia, desenvolver o foco e a inteligência emocional.
Aliás, estratégia, foco e inteligência emocional são os temas dos próximos passos desta série. Não perca!
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