Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), R$ 200 bilhões são desviados dos cofres públicos do Brasil por ano. Esse dinheiro poderia triplicar os investimentos em Saúde ou Educação, ou ainda multiplicar por cinco os investimentos em segurança pública em todo país.
Para cientistas políticos, a corrupção no Brasil é um fenômeno intrinsecamente político. Não é característica de um único partido ou grupo, são “as regras do jogo”, à maneira como o sistema político brasileiro está organizado que alimenta esse comportamento.
Entre os problemas apontados por especialistas que tornam o Estado no Brasil vulnerável à corrupção, está o financiamento privado de campanhas, a impunidade, a falta de transparência na aplicação do dinheiro público e indicação de cargos no serviço público.
O próprio ato de governar por meio de amplas coalizões, em razão da fragmentação dos sistemas partidário e eleitoral, tem como resultado tanto a construção de alianças sem qualquer confluência programática, como a necessidade de o Estado, nos três níveis da federação, alocar tais grupos.
Aspectos e efeitos
O fenômeno político da corrupção: seus aspectos e efeitos será o tema da palestra do governador do Mato Grosso e professor de Direito Constitucional, Pedro Taques, no 4º Congresso Jurídico Online – Ciências Criminais.
O evento acontece entre 5 e 7 de novembro, com transmissão ao vivo gratuita pelo site congresso.cers.com.br. Os interessados em adquirir o Passaporte Completo terão acesso ao conteúdo gravado por 180 dias.
Entre os palestrantes convidados, o Doutor em Direito Penal Cezar Roberto Bitencourt; o governador do Mato Grosso e professor, Pedro Taques; o procurador e relator da comissão responsável pelo novo Código de Processo Penal, Eugênio Pacelli; o jurista e cientista criminal Luiz Flávio Gomes; e um dos maiores processualistas do Brasil Afrânio Silva Jardim.
Inscreva-se gratuitamente e confira a programação completa: congresso.cers.com.br
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