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Onde você se vê daqui a 10 anos?

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Publicado em 28/06/2016, às 09:04

“Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável” (Sêneca)

Saber aonde se quer chegar tem poder decisivo no primeiro passo da jornada a ser trilhada. Por parecer algo simples ou até mesmo banal, o planejamento de carreira a longo prazo tornou-se uma prática rara entre os profissionais. O que poucos sabem é que um plano de carreira é uma etapa fundamental para alcançar o sucesso.

No entanto, o momento que antecede a elaboração desse planejamento, consiste na construção de uma visão crítica do profissional acerca de suas habilidades, atributos e talentos, ou seja: é preciso entender o seu propósito. Esse entendimento só é possível pela combinação das competências teóricas, adquiridas durante a formação, e as competências práticas, possíveis, apenas, no dia a dia de trabalho.

Lara Selem, advogada, consultora especialista em Planejamento Estratégico, Composição Societária e Gestão de Pessoas na Advocacia e professora do CERS Corporativo ressalta a importância da construção do planejamento antes mesmo de ingressar no mercado de trabalho. “Elaborar o seu plano de carreira a longo prazo é fundamental. Não podemos terceirizar nossa satisfação profissional. Meus planos, meus objetivos, minhas metas são responsabilidade minha. Hoje, é uma tendência no meio corporativo os profissionais que acabam sendo levados pelos planos propostos pela empresa. Isso não é errado. Mas, o plano do outro não é necessariamente o seu”, declara Selem. 

A advogada ainda destaca que um plano de carreira exige sacrifício. Segundo ela, “não nos colocaremos à disposição dos nossos sonhos sem dor”. No caso dos profissionais do Direito, o planjemanto tornou-se ainda mais importante.

“O Curso de Direito se banalizou”, declarou o presidente do Conselho Federal da Ordem dos advogados do Brasil, Marcus Vinícius Coelho. O presidente explica que essa banalização é resultado do aumento súbito no número de faculdades de Direito em todo o país, responsável por formar cerca de 60 mil novos advogados anualmente.

Segundo a OAB, nos últimos 20 anos, houve uma explosão de cursos na área: de aproximadamente 200 na década de 1990, para os 1,3 mil em vigor. Atualmente, existem cerca de 750 mil advogados no Brasil e mais de 1,5 milhão de bacharéis de Direito, lutando por um espaço no mercado de trabalho.

Da projeção à conquista

Diante de um mercado saturado, os operadores do Direito que almejam um novo posicionamento e, por sua vez, maior qualidade de vida, devem buscar o aperfeiçoamento e qualificação profissional. Inicialmente, a consultora destaca a importância de fazer uma projeção, como onde eu quero estar em 10 anos?  De acordo com ela, a partir dessa reflexão, é possível traçar suas metas e objetivos mais apropriadas e assertivas.

O operador deve conquistar seu espaço nos pequenos detalhes do dia a dia. De acordo com Lara, “ganhar notoriedade no mercado depende da sua postura, compromisso, valores nobres, capacidade de gestão e planejamento estratégico, aspectos esses que são, por vezes, diminuídos ou menosprezados pelos profissionais”.

Detalhes como multidisciplinaridade e busca constante pela atualização são aspectos essenciais para o profissional de Direito que almeja um posto de destaque. Selem enfatiza ainda o papel democratizador do ensino a distância, no que diz respeito à difusão de conhecimento. Segundo Lara, “atualmente, todo conhecimento é válido, sejam eles gerais ou específicos. Nesse sentido, os cursos online permitem que o profissional tenha acesso a conteúdos de todo o mundo e professores de todo o mundo, permitindo uma troca de conhecimentos e experiências decisivos na construção da sua visão de mundo”.

Como escolher as estratégicas para traçar meu futuro profissional?

Lara Selem explica que elencar seus objetivos estratégicos para o futuro profissional parte necessariamente de duas análises:

1) Interna: aqui, o operador do Direito deve reconhecer e estar ciente dos seus pontos fortes e corrigir os seus pontos fracos.

2) Externa: é preciso ter conhecimento dos fatos e acontecimentos dos universos político, cultural, social e econômico, tanto no contexto nacional, quanto no internacional, reconhecendo as ameaças e oportunidades em cada uma dessas esferas.

“É através da análise dos pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades, que o profissional será capaz de entender a real necessidade do mercado e, então, preparar-se para elas”, conclui Selem.

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