
Otávio Calvet é juiz do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro. Desde o início da faculdade, ele já sabia que iria seguir a carreira de magistrado e trilhou os próximos passos para conquistar esse sonho. Se você também deseja ser juiz, inspire-se na trajetória e nas dicas de Calvet.
Fórmula da aprovação
No quinto ano de Direito, ele deu o primeiro passo e foi aprovado no concurso para técnico judiciário do Tribunal Regional do Trabalho. Ainda na faculdade, já trabalhando como servidor, ele fazia o terceiro “expediente” em um preparatório para concurso para continuar os estudos.
Por ser sempre dedicado e determinado, foi aprovado logo no primeiro certame para juiz que concorreu. Calvet tomou posse como no TRT-9, no Paraná, com apenas 25 anos. Apenas com 10 meses de formado, pois na época não havia exigência de três anos de experiência jurídica. Paralelamente, ele ainda fez prova para o Tribunal de Minas Gerais, onde também foi aprovado. Pouco tempo depois, foi a vez do Tribunal do Rio de Janeiro lançar edital com vaga para juiz. Ele fez a prova, foi aprovado, e optou por voltar para a cidade natal.
“Qual a fórmula da aprovação? Querer e estudar. Saber o que quer e fazer acontecer. Claro que vai haver fatores externos. Filhos, trabalho excessivo, cada um vai ter a sua história. Mas a base é querer e não parar de estudar até chegar lá.”, afirma Otávio Calvet.
Dica 1
Envolva seu marido, sua esposa, seus filhos em seu objetivo. As pessoas têm que entender que você está trabalhando para o bem de todo o mundo. Calvet cita um ditado africano: “Se você quer ir rápido, vá sozinho, mas se você quer ir longe, vá em grupo”.
Dica 2
O seu concorrente não é o outro candidato. Sobram vagas para concurso de juiz. O vilão não está ao seu lado. Você precisa convencer o examinador que está preparado para assumir o cargo.
Dica 3
A primeira fase é muita teoria, mas com o tempo, com dedicação, você consegue massificar o conteúdo. Estude de forma aprofundada, a preparação para juiz exige isso, mas a um mês para a prova, aposte no “decoreba”. Memorização é treino.
Dica 4
Não adianta ser perito na primeira fase, se você não tem o aprofundamento necessário para a 2ª fase. O examinador vai querer saber a sua opinião. Ele não quer uma pessoa pasteurizada que decorou tudo, ele quer uma pessoa que pensa, que tem opinião, que expõe o seu fundamento, isso é ser juiz.
Dica 5
O problema não é não conseguir o objetivo, o problema é não passar na prova e saber que não fez o seu melhor. Aquilo que você errou em uma prova, você nunca mais erra. Você ganha uma bagagem importante para o seu desenvolvimento. “Foi sempre o que eu busquei fazer e tenho certeza que escolhi o caminho certo, porque todas as portas se abriram, mas não esperei sentado”.
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