Esther Dweck critica reforma administrativa. Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços públicos, Esther Dweck, falou sobre a reforma administrativa e seus impactos no servidor e no serviço público. Em entrevista ao Correio Brasiliense, ela afirmou que “a reforma administrativa que está no Congresso é muito focada em pessoal e numa lógica punitiva”, disse a ministra..
Esther Dweck critica reforma administrativa
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32/20, do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que trata da reforma administrativa “foi uma proposta que chegou no Congresso sem diálogo, nem com servidores, nem com a sociedade e nem com o parlamento”, disse a ministra. “O diálogo foi posterior à entrega do projeto [proposta]” ao Congresso Nacional. A PEC 32 está pronta para votação em primeiro turno no plenário da Câmara dos Deputados.
Reforma proposta por Lula
De acordo com a ministra, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não concorda e se opõe à proposta de Bolsonaro sobre o Estado e os serviços públicos, que está na Câmara dos Deputados.
“E a nossa transformação do Estado tem três grandes eixos e três grandes princípios, eu diria. Tem um eixo pessoal, um eixo de digital e um eixo de organizações, que talvez seja a área menos clara, porque cuida das áreas de administração de vários ministérios”, explicou a ministra.
Impactos
“Aqui [no MGI] ficou a secretaria de gestão corporativa, que, ao longo do ano, mudou para secretaria de serviços compartilhados. Ela cuidava da estrutura administrativa de 5 pastas, 4 que eram da Economia: Fazenda, Planejamento, Gestão e Mdic (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e, também, a dos Povos Indígenas, que não saiu de nenhum ministério, pois não existia essa área no governo, exceto a Funai”, descreveu.
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